Neste fim-de-semana em que o mundo inteiro se lembrou do amor, (dia dos namorados no sábado), eu lembro-me como é doce sentir o Amor Livre, que não julga nem pede, que não quer nada a não ser ele próprio, que apenas se alimenta dele mesmo.
Vejo o Amor Livre como um amor vertical, que une a Raíz e as Asas, que se apega ao centro do Ser para bem enraizado, se lançar em segurança para o infinito Céu. Asas e Raiz... Céu e Terra... Liberdade e Segurança...
Este amor que se une ao outro num circulo infinito de crescimento e honra, é o amor do futuro, é o amor do passado, é o amor sem ego, que tem como propósito final a cura, primeiro em nós e depois no outro, sempre, sempre porque tudo o que precisamos ver, está acima de nós... acima daquilo que compreendemos como sendo nós próprios, acima do que entendemos ser o nosso ser. Porque tudo o que está em cima, está também em baixo, num espelho sagrado que nos mostra o reflexo perfeito, aquele em que somos apenas UM.
Que esta visão vos inspire ao amor primeiro e último de todos os tempos, o amor da humanidade que se encontra com o outro, mais perto de Ser em si própria, uma coisa só, um só coração, uma unidade perfeita.